quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Epitaph - Epitaph (1971)


A história da banda começa no inverno de 1969/70, naquele que era considerado, na época, o ponto de encontro do cenário musical de Dortmund, na Alemanha, o clube Fantasio. Inicialmente usando o nome FAGIN’S EPITAPH e ensaiando em locais obscuros, como porões ou garagens, sua formação inicial incluía o guitarrista e cantor inglês, Cliff Jackson, o baterista escocês James McGillivray e o baixista alemão Bernd Kolbe. Praticaram e aperfeiçoaram bem o seu repertório antes de emergirem das profundezas para ser a banda de abertura dos shows de grandes nomes do rock como Black Sabbath, Rory Gallagher, Yes e Argent. Posteriormente, já mostrando um bom nível de profissionalismo, sua grande chance veio quando o cantor de blues Champion Jack Dupree cancelou sua apresentação no Fantasio, sendo substituído pelo pianista Günter Boas que os convidou para ser a sua banda de apoio.

Após ter seu potencial reconhecido pelos produtores de Gunter, eles assinaram seu primeiro contrato com a gravadora Polydor, mudaram-se para Hannover, encurtando também o nome da banda para EPITAPH. Com a adição de um segundo guitarrista, Klaus Walz, viajaram para o estúdio Wessex em Londres para gravação de seu primeiro álbum, o homônimo Epitaph, lançado no outono de 1971. Seguiram-se shows por toda a Alemanha e um convite para tocar no lendário show de música alemão Beat Club , em 1972, a primeira aparição deles na TV.

Em abril de 1972, a banda estava de volta aos estúdios, gravando Stop, Look & Listen, seu segundo disco, antes de tocar em inúmeros shows que incluíam todos os principais festivais alemães da época. McGillivray deixou a banda no final do ano, sendo substituído pelo baterista Achim Poret, cuja batida seca e potente direcionou a banda para um estilo mais forte. Após duas turnês nos EUA em agosto e novembro, eles assinaram um contrato com a gravadora americana Billingsgate para gravar seu terceiro álbum, Outside The Law, em Chicago sob a égide do chefe da Billingsgate, Gary Pollack.

Parecia que finalmente o grande sucesso internacional estava ao seu alcance: Outside The Law foi muito bem recebido pela crítica e fãs e as vendas estavam indo muito bem. Contudo, a gravadora Bilingsgate pediu falência, forçando o cancelamento de uma gigantesca turnê, então em fase de planejamento. Para evitar ser sobrecarregada com as dívidas feitas por sua gravadora, a banda decidiu pela separação em janeiro de 1975.

No outono de 1981, Jackson reformou a banda com Klaus Waltz na guitarra, Bernd Kolbe no baixo e Norbert Lehmann na bateria. Depois de uma aparição na TV, apresentou sua antiga vitalidade em 1982 no festival de Pfingst, em Würzburg e Munique, ao lado de grupos como ZZ Top, Saga, Saxon, Joan Jett and The Blackhearts, Extrabreit e Spliff.

Dessa época em diante, estiveram sempre na ativa com algumas reformulações, inúmeros shows, turnês, novos álbuns e DVDs lançados, ou seja, uma banda presente e muito bem no, digamos, “negócio de rock”, por mais de quatro décadas.

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